O ouro já foi uma das coisas mais valiosas do mundo. Nem precisava falar nada, era só mostrar um anel, um cordão ou até uma pulseira, que a venda era quase certa. A riqueza se resumia ao saldo bancário, nos últimos anos. Hoje, o seu conceito é outro.
A nova riqueza, é como comunicar sua mensagem para o mundo. Em um planeta abarrotado de informações, é fácil se distrair com uma coisa ou outra. Portanto, prender a atenção de milhares de pessoas é crucial para quem quer se destacar em meio a uma multidão.
Sua criação de textos, mensagens ou discurso pode não ser tão envolvente, mas isso não significa que você não tenha dom, o que te falta mesmo é técnica.
A ideia é aprender a passar a informação que deseja, contando histórias capazes de encantar o seu público e prender a atenção de quem chega.
O grande diferencial de quem consegue encantar plateias, deixar o leitor preso a um texto e se fidelizar a você está no storytelling. Atualmente, o mercado cobiça imensamente um profissional com essa habilidade.
O que é o storytelling?
Como vimos, na criação de textos, o storytelling é uma arte capaz de contar e adaptar histórias, desenvolvendo para que o leitor consiga captar bem a ideia.
Nessa adaptação, são utilizados elementos específicos para contar a história, como personagem, ambiente que acontece a trama, o conflito que o personagem vive até chegar no objetivo final da mensagem.
O storytelling sempre existiu, na realidade. A diferença é que o conceito se desenvolveu ao longo do tempo. Um dos primeiros locais que ele apareceu, sendo mais explicado, foi o livro ‘Herói de Mil Faces’, de Joseph Cambpell.
Nele, foi explicado o poder das histórias e como elas serviam de inspiração para as pessoas.
Em suma, se classificarmos o conceito de storytelling em poucas palavras podemos dizer que é transformar uma ideia em narrativa, que além de informar, esclarece e inspira os leitores.
Por que o storytelling é importante na criação de textos?
Como foi visto anteriormente, em uma era de informações, a grande moeda é como vender uma ideia ou informá-la. Você que tem o domínio dessa técnica, é tão valioso quanto sua própria ideia.
A criação de textos com storytelling é um meio de anexar suas ideias a uma história, transferindo emoção, relevância, informação e até conversão. Sem sombra de dúvidas é uma habilidade que todo redator ou palestrante precisa ter para se tornar valioso no mercado.
E, falando em mercado, o usuário atualmente não tolera mais coisas irrelevantes. É uma obrigação construir na mente do cliente, do ouvinte ou do leitor o que verdadeiramente importa.
Conduzir o público a uma jornada
Mesmo que você não esteja contando uma história, necessariamente, quem escreve um storytelling para blog, por exemplo, aprende a habilidade de estruturar tópicos para conduzir o leitor a uma jornada.
Quando você utiliza tópicos bem estruturados, você está conduzindo o leitor a uma jornada, seja para que ele supere um problema, solucione uma dúvida ou até mesmo, tome uma decisão através da leitura que foi feita.
O leitor se identifica com histórias
Certamente, um storytelling bem-sucedido faz com que o leitor se veja naquela história ou, pelo menos, se coloque no lugar do personagem. Contar uma história da forma certa desperta a atenção do leitor, e faz com que ele continue naquela narrativa até o fim.
Você já assistiu um filme que sentiu até mesmo a dor do protagonista? É dessa forma que o leitor vai se ver, durante um storytelling para blog, por exemplo. Ele vai se colocar no lugar do personagem, sentir na pele suas dores, seus obstáculos, até encontrar o elixir para superar o conflito.
Tenha uma certeza, seu leitor vai vibrar com cada vitória do seu personagem.
O público fica emocionado
Afinal, quantas pessoas você já viu chorando assistindo a um romance? Percebeu que o personagem romântico enfrenta um amor “quase impossível” para ser conquistado. Enfrenta o medo, obstáculos, até que no final, tudo dá certo.
As histórias costumam acionar ou despertar nosso lado emocional, porque nos imaginamos no lugar do protagonista.
É por isso que algumas empresas que utilizam muito as técnicas do storytelling não atrai o público apenas para consumir somente os produtos, mas sim a fantasia, o imaginário e a experiência que o produto proporciona.
Histórias seduzem o leitor
E com mais facilidade. Viu? Desde os primórdios, as histórias moldam a comunicação. Os nossos antepassados contavam histórias através dos desenhos nas pedras. Você deve ter visto isso na escola e nem percebeu.
Ou seja, antes mesmo de existir a língua falada, os “homens das cavernas” se comunicavam e contavam as histórias.
E por que seduzem? Porque é mais fácil transmitir uma mensagem, que está ligada a uma história.
Os principais elementos do storytelling
Contar histórias varia muito, não tem uma receita de bolo. Porém, para passar a sua ideia com clareza e envolvimento, você deve utilizar alguns elementos comumente associados ao storytelling.
Mensagem
Diferente de um simples conto normal, o storytelling mostra como apresentar a mensagem ou a história. É nesse momento que você se faz a pergunta: o que eu quero passar e como quero que eles se sintam ouvindo a mensagem?
Mesmo com uma história simples, as técnicas de criação de textos com storytelling, parece até que determinada coisa é bem mais grandiosa e possui uma mensagem por trás – e tem mesmo.
No final das contas, não é simplesmente a história em si, mas sim como transformamos a vida das pessoas passando a sua ideia e encantando o público.
Ambiente
Para que a história seja contada, precisa existir um lugar. O fato descrito deve acontecer em algum ambiente para que o público capte bem a informação.
Sem o ambiente dentro da história, parece um pouco vazio. A impressão de quem escuta, sem esse elemento, é que qualquer lugar serve. Só que não é isso que se deve passar no storytelling.
Personagem
Ele é o centro da história. É o personagem que vai trilhar toda a trama, passando pelos perigos e obstáculos até conseguir chegar no objetivo.
Geralmente, ele é uma pessoa comum. Alguém que se conecte com o cliente da empresa, por exemplo.
Problema ou conflito
É nesse tópico que acontecem os principais fatores da história. O desafio para vencer um conflito é a motivação para que o personagem percorra toda a jornada.
Mas não é um simples conflito, é um verdadeiro problemão que chame a atenção da audiência. Que motive a audiência a acompanhar toda a jornada do personagem até a vitória final.
Pense em um dos problemas mais difíceis de superar, que aconteceu na sua vida. Apesar de todos os percalços que você passou, você venceu aquele problema que temia. Foi difícil, não foi?
O conflito que falamos aqui é do mesmo jeito. Não pode ser algo fácil de vencer, tem que ser algo bem complicado, a ponto de fazer um personagem viver uma verdadeira transformação.
Nem todo storytelling é narrativa
Diferente do que muitos pensam, a criação de textos com storytelling não é, necessariamente, uma narrativa. Existem alguns elementos do storytelling que são incorporados, sem precisar criar uma narrativa.
Por exemplo, algumas mensagens diretas, são mecanismos usados no storytelling, assim como algumas imagens que são criadas estrategicamente e falam por si só. Você já viu uma foto, que praticamente contava toda a história de um lugar?
É aquela imagem que não precisa dizer uma palavra para entender.
Outro exemplo é o uso de storytelling nos dados. Vários profissionais aplicam a técnica em dados a serem apresentados para empresas, por exemplo. Eles montam de forma didática e intuitiva o crescimento em receita, as tendências de mercado, em uma cronologia.
Por isso, não precisa necessariamente de uma narrativa para se ter o storytelling, de fato.
Como aplicar o storytelling na criação de textos?
Seus conteúdos precisam ser fascinantes, hoje em dia. Como falamos no início deste artigo, o mercado não quer nada mais ou menos, quer algo que gere valor e que resolva problemas.
A criação de textos com storytelling gera conexão e mostra a solução de um conflito através de uma história.
Dessa forma, é possível usá-lo para encantar, atrair, prender e até vender. Depende do conteúdo e da mensagem que você deseja passar.
Conteúdo como história
Uma narrativa com todos os elementos do storytelling para blog possui toda a jornada para a transformação do personagem, ao final da história.
É uma das formas de montar seu conteúdo. Se você trabalha na criação de textos para um blog de viagem, por exemplo, poderá utilizar os elementos para falar da experiência da viagem. Com certeza, é um nicho que precisa mais desse tipo de conteúdo e que encanta quem lê.
Por exemplo, se você gosta de viagens, você vai querer saber os locais que a pessoa passou, o que ela sentiu, como foi a experiência, se houve algo engraçado ou algum perrengue para transformar o local, em algo memorável e encantador. Entende?
Um conteúdo que é usado como história é o roteiro de um filme. Foi preciso montar vários filmes para o Harry Potter chegar ao seu objetivo final, que era derrotar o Voldemort. Harry quase foi morto, em alguns filmes. Perdeu colegas e depois de viver todo o desafio, venceu!
Se você gosta da saga, segurou até a ida ao banheiro durante o cinema para não perder uma cena. O que era aquilo? Puro storytelling!
Usar storytelling em uma parte do conteúdo
Você pode usar o storytelling dentro do seu conteúdo para exemplificar alguma situação, de uma forma mais didática. No entanto, o mais viável é que seja algo com conexão na criação de textos e não que o personagem seja jogado de pára-quedas lá dentro e não tenha sentido colocá-lo.
Um exemplo muito usado nos conteúdos é para mostrar uma prova social. Como a vida daquela pessoa mudou após resolver o problema com o produto da empresa. No entanto, é ideal que você tenha cautela na utilização de personagens no texto.
Mantenha um início, um meio e um fim para a história com os elementos da história. Storytelling para blog parece até simples, mas não é fácil. É necessário que você estruture bem as ideias para não parecer prolixo.
Recentemente, eu vi um texto bem interessante no Linkedin, que falava sobre networking. O autor explicou a importância dele, mas iniciou o texto com elementos do storytelling.
Ele falou que havia sido convidado para ganhar dinheiro tomando café da manhã com alguns empresários de sucesso da capital paulista e contou como a conversa começou, o que foi falado, até chegar no ponto de explicar o quão importante é manter boas relações.
Ele fez o lead – primeiro parágrafo do texto -, chamando a atenção das pessoas usando a criação de textos com storytelling. Esse foi o primeiro ponto para prender a atenção do leitor.
História como estrutura do conteúdo
Um um método bem disseminado no Marketing de Conteúdo, uma das melhores maneiras de trabalhar a criação de textos para blog com storytelling é estrutura tópicos, como uma cronologia fática.
Ou seja, o redator explica como conseguir a licença para uma atividade X, por exemplo, usando uma cronologia dos fatos. Desta forma, iniciando o lead, depois explicando o que é a atividade, o que é a licença, a importância disso e por fim, como conseguir a licença.
Storytelling para blog
Basicamente, iremos falar do storytelling, no Marketing de Conteúdo. Lembram do que é essencial para um bom storytelling?
- Mensagem
- Personagem
- Ambiente
- Problema
Existem outros elementos que estão inclusos em um bom texto, mas esses quatro aí, são fundamentais para uma boa história. Para mostrar como trabalhar bem uma história, vamos mostrar um exemplo, na prática.
Vamos chamar o personagem da nossa história de Camilo. Ele está fazendo uma faculdade de publicidade e propaganda e quer ser redator. Seu sonho é trabalhar com Marketing de Conteúdo e criação de textos para blog com storytelling.
Sem saber por onde começar, ele consome todo tipo de conteúdo desesperadamente. O ambiente que ele busca aprender é através da internet.
Seu maior problema é descobrir materiais de qualidade, com o valor que ele pode pagar para aprender a criação de textos para blog com storytelling.
Ele já fez de tudo, assistiu vídeos no YouTube, acessou conteúdos dos famosos “gurus” e até pagou caro por um evento que prometia torná-lo um expert. Assim ele vai pagando o que o mercado cobra.
Se eu expor a mensagem final, o conflito seria facilmente resolvido e não teríamos uma história que prendesse a atenção do leitor.
Por isso fiz o contrário, explicitei o personagem, contei seu objetivo e seu problema, assim conduzi a experiência do personagem para que o leitor se colocasse no lugar dele, e isso foi muito fácil, já que ele próprio é a minha persona.
Bons textos com storytelling são aqueles em que os quatro elementos são facilmente identificados na história, de acordo com a estrutura que ela foi montada.
Pixar e sua arte de contar histórias
Só para ilustrar, a Pixar criou histórias que deixaram o mundo preso às suas tramas. Grandes sucessos, que mesmo mais antigos, até hoje chamam a atenção e parece até ser atemporal, como Toy Story, Procurando o Nemo, Ratatouille e Os Incríveis.
Ou seja, não é atoa que a Pixar já ganhou quase 20 óscares e 8 globos de ouro. Como resultado, seus filmes ganharam recordes de bilheteria.
A partir das histórias bem contadas, crianças se fidelizam aos personagens, que é possível encontrar bolsas de escola, camisetas e até materiais escolares dos protagonistas.
Suas tramas mexem com o imaginário do telespectador. Eu mesmo, chorei e não nego, assistindo aos filmes da Pixar, rs. São histórias tocantes, que geram emoção ao telespectador. Por isso, até os adultos viram fãs dos storytellings.
A Pixar, usa alguns passos em seus storytellings. Vale a pena frisar que essa estrutura vale para outros formatos também. São processos que podem ser utilizados no jornalismo, storytelling para blog, roteiros, livros e até apresentações.
1. Era uma vez…
Primeiramente, vamos analisar o processo criativo dos roteiristas da Pixar, que geralmente inicia com uma apresentação, “era uma vez”.
Nesse momento, o protagonista e herói é apresentado ao público. É a história dele que será contada para todos os outros. Por isso, é normal a história começar “animada” mostrando o dia a dia do personagem, de uma forma que ele se conecte com o público.
2. Todos os dias…
É nesse momento, que o herói da história, o personagem, é apresentado como uma pessoa que faz X atividade, todos os dias. O Nemo, é um peixe, mas com um “espírito” de menino por trás, de criança mesmo.
Diariamente ele brinca, conversa com o pai, os amigos e por aí vai.
3. Até que…
Ele brincava todos os dias, com os amigos, logo depois da escola – segue um exemplo -, até acontecer uma coisa.
É nessa hora que o herói vai iniciar seu desafio para conquistar algo. É o momento em que a história apresenta um conflito.
4. Por causa disso…
Esse é o passo de uma consequência do desafio. Ou seja, ele está passando por uma transformação, de pedacinho, em pedacinho para sobreviver e conseguir o triunfo final, que pode ser diversas coisas, depende do objetivo da história.
5. Com isso…
Mais uma vez, uma consequência contínua de seus atos, enfrentando os seus medos, os seus monstros e conflitos, dentro da jornada.
6. Até que…
A parte em que o herói consegue ver uma luz no fim do túnel e inicia seu momento de conquista, após ultrapassar barreiras externas e suas próprias barreiras internas. É como um clímax da história.
7. Moral da história…
Aqui é como um: a partir de agora, o fulano vive bem, respira ar puro e conseguiu vencer a batalha.
TED e sua fábrica de storytelling
Já ouviu falar no Technology, Entertainment and Design? Dentro do TED, os palestrantes compartilham ideias inovadoras ou mesmo que só devam ser compartilhadas.
O curioso é que, em todas elas, o palestrante tem que utilizar técnicas de storytelling para manter a qualidade do que é oferecido por lá. Hoje em dia, os canais do TED tem mais de 2 bilhões de visualizações e tradução para mais de 100 idiomas.
Um dos pontos cruciais do TED é a maneira de apresentação.
Roda de conversa
Nos eventos do TED é possível observar que eles usam como uma roda de conversa, que é um hábito antigo das pessoas que gostavam de sentar à beira de uma fogueira e contar histórias.
Isso mexe bastante com o imaginativo. Até porque, o calor humano, a presença de outras pessoas atraem um olhar diferente para quem está contando a história. Você tende a reproduzir o comportamento atencioso da maioria das pessoas.
Mas o que o palestrante ali não pode pecar é nas técnicas de contar determinada história. É como se o storytelling fosse uma obrigação de quem está em destaque, naquele momento.
Ideia a caminho…
É como eu falei no início deste tópico, as histórias são quase que uma obrigação de serem contadas durante as apresentações do TED, sendo assim, isso gera conexão entre as pessoas e emoções.
Uma vez, um garoto que morava na região da África contou que sua aldeia vivia sendo atacada por leões. Com isso, os animais dos aldeões eram exterminados aos poucos, em meio ao pasto.
O garoto teve a ideia de criar uma cerca, o que logo foi um sucesso. Depois da criação, essa cerca com iluminação forte, que deixava os leões com medo, foi enviada a outras aldeias.
O menino contou a história minuciosamente, de como era o ambiente, quais os conflitos, o que sentiam e qual foi a solução. O melhor, é ele falando da descoberta, do elixir para o problema. Resultado: ele foi aplaudido de pé.
Todos os palestrantes do TED, focam na ideia! Toda a atenção é inteiramente na ideia e não na pessoa. Dessa forma, as outras compreendem o valor do que está sendo exposto ali.
O palco do TED se transformou, desde então, em um local de validação de ideias.
A Jornada do Herói
Certamente, essa aqui é uma das mais clássicas e populares. Com a finalidade de construir um storytelling excepcional, essa técnica conta a história guiada por passos, onde o personagem é um verdadeiro herói no final das contas. Ela possui, basicamente, os elementos parecidos com os modelos anteriores.
Para quem não conhece esse conceito, lembra que eu falei no início deste artigo sobre Joseph Campbell? Pronto, ele criou essa tese, no livro “O Herói de Mil Faces”. Ele mostrou que as pessoas se atraem pelas lendas, mitos e fábulas antigas.
Nessas histórias, o personagem sempre passa por processos nebulosos até chegar à transformação e se tornar um herói.
A criação de textos para blog com storytelling, muitas vezes, utiliza a jornada do herói como pilar do conteúdo. Muitas vezes, a intenção do autor do texto é apresentar uma ideia de forma didática, fazendo o leitor se sentir naquela cena.
Vou te explicar como, geralmente, esses textos com storytelling são criados.
Mundo comum
Esta é a primeira etapa da Jornada do Herói. É como o personagem vivia, em um mundo normal, antes do problema se apresentar.
Por exemplo, vamos criar a nossa história, em que um garoto queria ser um astro do futebol colegial. Vamos chamá-lo de Ryan.
Ryan tinha uma vida pacata, em uma pequena cidade dos Estados Unidos. O menino tem 16 anos e sua dedicação total é ao futebol. Sua paixão começou na infância, porque sua mãe sempre gostou do esporte e incentivou Ryan.
O chamado
Essa parte é o famoso chamado à aventura. É quando o problema se apresenta ao herói.
Na história que criamos, podemos dizer que houve uma seletiva para o time principal de futebol, da escola de Ryan.
Hesitação do herói ou recusa ao chamado
Momento em que o herói passa por um processo de confusão mental. Ele pode recusar o chamado ou demora para aceitar viver a jornada.
Nessa hora, o herói geralmente dá um passo para trás por algum motivo. Na nossa história, Ryan viu que tinha meninos mais talentosos. Por sofrer bullying, ele resolveu não entrar no processo.
Encontro com o mentor
Aí o herói se encontra com o mentor, que o faz aceitar trilhar essa jornada. Geralmente o treina para essa jornada.
Na nossa história, após uma discussão, os meninos o ridicularizaram e disseram que ela não tinha capacidade de passar, então, era melhor nem tentar, nem se atrever a isso. O zelador da escola estava passando no momento, já era noite e estava frio e chuvoso.
Ryan teria esperado a chuva passar e o zelador o chamou. Ele não sabia, mas o zelador é considerado uma lenda no futebol colegial, em sua época de escola. Mas por fazer escolhas erradas na vida, não se tornou um profissional.
Ele sai do mundo comum
O herói sai do mundo comum para viver o chamado. Neste caso, Ryan treinava escondido, todos os dias, em uma floresta com o seu mentor.
O mentor fez ele passar várias situações de peso até chegar no condicionamento perfeito. O treinamento era tão pesado, que Ryan carregava troncos de madeira nas costas para ganhar resistência nas pernas. Era duro.
Provações, aliados e inimigos
O personagem começa a encontrar aliados e passa por provações, nesse momento. Enfrenta grandes inimigos e começa a ter pequenos sucessos para ir além.
A menina, interesse romântico de Ryan, o observa treinando na floresta, durante sua corrida matinal. Ela para, conversa e o inspira. Ele começa a fazer as seletivas de futebol e por pouco não é reprovado. Os seus concorrentes são bons demais, porém, o treinamento vem surtindo efeito.
Aproximação
O herói tem sucesso, em pequenas doses o deixa mais alegre para continuar. Começa a aproximar-se de suas metas.
No nosso personagem, os treinos estão indo bem e ele está se destacando, ganhando a atenção dos avaliadores, aos poucos.
A grande provação
O protagonista vive um grande drama, uma grande provação para caminhar e seguir em frente.
Ryan, nessa hora está prestes a fazer a seletiva final, que dará sua entrada na equipe principal de futebol. No entanto, faltando uma semana, ele torce o pé. Mal aguenta pisar no chão. Ele enfrente dolorosos exercícios para garantir
A recompensa
Nessa hora, o herói já tem enfrentado o grande medo, até a morte mesmo e ganha uma recompensa.
A moça que Ryan é apaixonado soube do que aconteceu e acionou o seu pai, que é médico para ajudar o jovem. O rapaz explica que precisa fazer a seletiva em cinco dias e, mesmo não concordando muito, o médico proporciona um tratamento “quase milagroso” no garoto que logo se sente bem.
Com a força de vontade de Ryan, o pai da menina se comove, lhe dá forças e compra novos equipamentos para ele.
O caminho do retorno
Nessa hora, o herói busca voltar ao caminho, do ponto que parou, em busca da vitória final.
Ryan, nesse ponto, voltou a treinar e seguir alguns exercícios de fisioterapia até se sentir mais firme para a prova.
A ressurreição do herói
Esse é o grande dia de buscar e ganhar o elixir. O momento em que o personagem consegue o que buscava.
O jovem Ryan participa da seletiva, neste momento, foi uma dura batalha até conseguir ser o homem do jogo. Agora, ele passou no que precisava tanto. Mesmo com zombarias, inimigos e provações no meio do caminho, ele venceu!
O final: a volta com o elixir.
O herói retorna à casa com a vitória. E usa o elixir para ajudar todos no mundo comum. É o grande legado do herói.
No final das contas, Ryan agora é do time principal, respeitado por todos e seus familiares se orgulham dele. Todos os dias, Ryan dedica uma parte do seu tempo em busca de ser um profissional, mas ajuda os novatos que querem entrar no esporte da escola.
Ele compartilha sua curta história e ensina os caminhos que os novatos ou calouros devem seguir.
Dicas para criação de textos para blog com storytelling e contar boas histórias
Sua história precisa de início, meio e fim
Em primeiro lugar, para contar uma boa história é necessário que você crie uma cronologia dos fatos. Geralmente, em blogs, os leitores estão buscando soluções para os seus problemas. Por isso, ser didático é sempre a melhor opção.
Cada narrativa possui contextos diferentes, mas lembre-se que elas devem ter introdução, desenvolvimento e a conclusão. Dentro dessas nuances, você pode incluir uma dramatização a mais, a depender do conteúdo.
Seja criativo ao criar storytelling para blog
Não é comum encontrar pessoas com bloqueios criativos. Mas para produzir uma boa narrativa e uma boa história é necessário criatividade.
Uma das dicas que eu posso dar é que, para desenvolver o seu processo criativo, você precisa ler e buscar sempre se atualizar nas informações. Não em qualquer lugar, mas em portais e sites que tem nome para isso, que são autoridades.
Infelizmente, vivemos na era da informação em que as fake news são disseminadas rapidamente. Para evitarmos passar uma informação errada, precisamos olhar a fonte.
Transmita emoções no conteúdo
Busque mostrar uma mensagem clara ao final do conteúdo, aquela velha “moral da história” para que as pessoas pensem, meditem e aceitem a sua ideia.
No entanto, busque sempre apresentar sensações boas nas histórias para fazer o público se sentir atraído a cada parágrafo.
Sempre apresente uma solução no final das contas. Se a solução for um serviço ou um produto que você vende, melhor ainda.
Evite alguns erros desnecessários
Primeiramente, contar histórias romantizadas é um deles. Apesar de que essa técnica se encaixa bem em outros modelos de criação de textos, isso não é legal para o objetivo que estamos apresentando aqui. Quando você romantiza, parece que você está deixando o leitor mais distante, por ser uma ficção.
Pode até agradar algumas pessoas, mas o número de pessoas que vão gostar do conteúdo, vai ser bem menor.
Não utilize também, os personagens que sejam irrelevantes ou superficiais para a sua história. Isso pode comprometer a identificação do leitor com o texto.
Também evite apresentar a mensagem de forma direta demais. No storytelling para blog a mensagem direta ao extremo não funciona tanto. Esse modelo é legal para outros tipos de conteúdo, mas para o storytelling não.
Escreva textos para blog com storytelling!
Eu sei que não é fácil escrever textos com todas as técnicas, mas você recebeu um verdadeiro guia para ter uma escrita impecável.
Sendo assim, se você seguir todos os passos dos tópicos anteriores, você vai trabalhar na criação de textos para blog com storytelling para impressionar qualquer leitor, prender a atenção do público e conseguir converter bem, além de passar uma boa mensagem.
E se você pretende viver da escrita, precisa realmente buscar as melhores escolhas! Veja como ganhar dinheiro com a criação de textos sem sair de casa e lucrar a cada texto que produzir!